Foi realizado entre os dias 15 e 19 de maio um trabalho de júri simulado com estudantes do Ensino Médio da Funec Cruzeiro do Sul, com a supervisão do professor Gleison Gonçalves. Os educandos discutiram temas complexos dentro de um tribunal fictício, contendo júri, defensoria, promotoria e até mesmo um juiz.
Segundo Gleison, o projeto possui vários objetivos além dos pedagógicos. “A gente tem colhido vários depoimentos de estudantes que ja formaram, de que isso tem refletido na prática profissional e social deles. Tem vários meninos que já me relataram que esse tipo de trabalho ajudou na hora da escolha de profissão, ajudou na hora de entrevista de emprego, ou apresentar trabalho na faculdade”.
Um dos professores responsáveis pela avaliação dos estudantes, Marcelo de Moura Costa, também destacou os objetivos do projeto. “Desenvolver criticidade e apresentar propostas de uma desenvoltura melhor para uma entrevista de emprego, para uma vida acadêmica posterior”. “O estudante começa a fazer trabalhos multidisciplinares. Aqui, por exemplo, eles fizeram pesquisas com advogados, com estatísticas de apresentação de dados e eu acho isso muito pertinente para o desenvolvimento da vida acadêmica deles. Nós saímos da caixinha da sala de aula”, completou.
O juiz do júri simulado do dia 17 foi o estudante do 1º ano B, Alef Junior, que comentou sua experiência. “Eu acho muito bom estar participando para abrir novos horizontes e gerar pensamento crítico nos alunos sobre questões que normalmente não são abordadas entre a gente”.
Também do 1º ano B, a estudante Julia dos Reis falou mais sobre os impactos do projeto. “Na escola a gente fica preso na questão de livros, de estar somente dentro de sala de aula e isso é uma atividade que amplia muitas questões como os professores tinham pontuado, as questões de vocabulário, além de exercitar a pesquisa sobre os assuntos”.
O júri simulado acontece desde 2014 na Funec Cruzeiro do sul, e desde então, é um sucesso entre os(as) professores(as) e estudantes. O deste ano abordou diversos temas complexos como a prisão perpétua no Brasil, e a implantação do novo ensino médio.
Estagiário Arthur Henrique sob supervisão do jornalista Fernando Dutra
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